segunda-feira, 11 de junho de 2012

confiança, (des)confiança, desconfiança.
Dificilmente haverá retorno pra esse trajeto.

Débora Oliveira.
Enquanto uns estragam o coração, outros estragam o fígado.
E outros não satisfeitos, além de estragar o próprio figado, estragam o coração de outrem.

Debora Oliveira.

domingo, 10 de junho de 2012

(des)acelerar.

Idosos, e seus passos calculados, calmos, pequenos, e cautelosos.
Isso deve ter algum outro motivo, além do cansaço de toda uma vida.
Além de toda a caminhada que percorreram.
Além de todos trancos e barrancos vividos.
Talvez, o motivo seja pra adiar a linha de chegada.
Afinal, é nessa etapa que nos despedimos, mesmo que inconscientemente.
E despedir-se sem querer ir embora, leva tempo. Dói. Incomoda.
Assim desacelerando os passos, pode ser que tudo passe um pouco mais lento,
pra que a ideia de deixar tudo e todos seja mais confortante, e menos dolorosa.
Sem pressa, vivamos.
Sem atropelar momentos, sem pensar no depois.
Sem acelerar o ritmo da vida.
Andemos, sem pressa.
Mas, sem parar.
Como se fosse uma bela caminhada no parque, sem motivos pra caminhar.
Pois se andarmos um pouco mais depressa, talvez a brisa mude, ou algo passe despercebido.
E até onde sei, só temos uma oportunidade de caminhar no parque.

Por: Débora Oliveira