domingo, 21 de outubro de 2012

quando o corpo ama, se grita amor.

Ao falar de amor, inconscientemente pensamos na imagem de um coração, não é?!
Mas de onde veio essa ligação?
Porque só o coração, como parte do corpo humano, expressa amor em sua figura?
Deve ser pelo fato de que quando se ama, aceleram-se os batimentos.
Sabe? Aquele pulsar, que dá até pra ver o peito pulando.
Mas olha só, não é só isso que sai do nosso controle, afinal, o corpo todo se entrega.
Tudo muda seu ritmo.
O estômago sente aquele friozinho.
A mão sua.
A perna bambeia.
Perde-se a fala.
O olho brilha.
Falta apetite.
Vive-se no mundo da Lua.
Canta-se alto.
Sorri por besteira.
Veja só... está amando.

(Débora Oliveira.)



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

desapego

O erro está em se apaixonar por pessoas. Sim, por pessoas. Não há nexo, nem sentido nisso. A vida é uma estação de metrô. Pessoas descem, passam, vão, voltam, ficam, nao voltam, esperam, permanecem, somem pra nunca mais. Mas estiveram ali, pelo tempo necessário. Passaram e fizeram o que tinham pra fazer, as vezes, querendo ficar, as vezes querendo ter ido mais cedo... Mas sempre passam! Então, porque se apegar nelas? É tão mais fácil se apaixonar pelo que elas deixaram, mostraram, fizeram, mudaram, interviram. Apaixonar-se por elas é perca de tempo, é martirizar o proprio coração. Apaixone-se pelas conversas. Apaixone-se pelos olhares, beijos, abraços. Apaixone-se pelas historias de cada um. Apaixone-se pelos sorrisos. Apaixone-se pelos momentos. Apaixone-se agora. Apaixone-se pela saudade que vai sentir quando alguem se for. Apaixone-se porque conheceu alguém que merece sua paixão naquele instante. Nao se apaixone por quem pode ir embora a qualquer momento. Isso é escolher sofrer. Não se apegue a elas, se apegue no que elas deixam, no que eles representaram pra você. Pessoas vem, pessoas vão, o que ficam são as memórias, portanto, apaixone-se pelas lembranças! 


(Débora Oliveira, total e completamente apaixonada por uma só pessoa.)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Seres humanos e sua grande dificuldade em aceitar as pessoas como são, quando não são o que queremos que elas sejam.

(Débora Oliveira.)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Máscaras, malditas máscaras.
Escondem
pessoas
sentimentos
feições
verdade.

(Débora Oliveira.)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Um café e um amor, quentes, por favor!

Idealizei o gosto de um café. O fiz! E acredita? Estava do jeito que eu gosto. Bebi, e me acabei de tanto beber. E enquanto bebia, não me imaginava mais sem aquele café. Mas olha só, o café esfriou! E não adianta requentar, não tem o mesmo gosto. Só fazendo um novo café. Mas imagino, será que vai haver café tão bom quanto esse? Será que consigo, e sera que quero e preciso mesmo de mais café? Por fim, vejo que não adianta mais café! É daquele que eu gostava, e mesmo frio, é daquele que eu queria beber. Mas quem seria louco de tomar um café frio? Tá, há quem goste! Mas isso é judiação, oras. Em contrapartida, existem aqueles que vivem por aí, comprando em um lugar qualquer, um pingado. Sabe, aquele café acrescido de leite, e sendo esse leite uma mascara, pra esconder o gosto horrivel que deve ter essa café feito com pressa, e sem apreço, sem cuidado, e feito pra ser sevido pra qualquer um. Enfim, alguns se satisfazem com isso...
O que importa é que há muito café por aí... mas, não adianta, queria mesmo o meu café. Então, esperei, e fui olhar na garrafa se ainda havia daquele café, gostoso, forte, doce. Ops, a garrafa estava emperrada. Tive que esperar, tenho que esperar! Talvez nao seja hora de beber mais desse café, ou talvez seja hora de esperar o gosto dele sair da minha boca. E mesmo com vontade, tenho que aceitar que a garrafa está emperrada. Paciência né, vai que ela desemperra. Só não posso forçá-la, afinal, posso quebrar... e não é essa minha intenção. Porque só quero o café! Enquanto isso, lembro o gosto do café que ficou na boca. E mesmo que frio, ainda olho pro café na xícara, e ainda há café... só está frio!
Talvez seja por isso que eu goste tanto de café, só por ele se parecer tanto com o amor. Pois é exatamente nisso que eles se igualam, afinal, cá pra nós, nada pior que café e o amor quando esfriam.

(Débora Oliveira.)

Nos tornamos meros desconhecidos de nós mesmos!

A inocência, ingenuidade, se vão! E não é necessario muito pra isso. Afinal, a vida se encarrega de tirar de nós, essa "pureza" no olhar, no pensar, no viver. E a malícia, medo, desconfiança começam a tomar conta das nossas relações. E quando mal percebemos, só de viver, já não somos mais os mesmos.

(Débora Oliveira.)

amar a si, amar só, amar.

"O amor não é o tipo de sentimento que força alguém a permanecer em sua vida, o nome disso é possessão!
Amar é deixar livre, é entrelaçar os dedos, é abraçar e soltar. E se ficar, e se for e voltar... é porque há amor em ambos."

(Débora Oliveira.)