segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sem fuga.

Tempo, quão cruel, amargo, inpiedoso és.
Trás a experiencia com uma mão, e com a outra tira o nosso melhor!
Velhice. O corpo já não acompanha a mente, tudo fica descordenado.
Nos tornamos tão frágeis quanto quando nascemos. A nao ser pelo fato de que nem tudo tem a mesma graça, aliás à essa altura a graça só está nas recordações.
Voltamos ao início quando a reta final está proxima, que ironia.
Que falta de humor nessa historia de envelhecer.
E como prêmio por toda trajetória vivida, ganhamos nada mais que a escuridão a sete palmos de um chão qualquer.

(Débora Oliveira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário